Em
2013, dois colegas que tocaram na Postwar de Santo André (SP) se reuniram para
uma nova empreitada; as primeiras ideias começaram com Elvis Santos (bateria) e
Cléber Orsioli (guitarra, vocal) que, na época, aproveitou o momento de pausa
da sua antiga banda, Andralls, para pôr em prática novas composições. O nosso
entrevistado Francisco Stanich (baixo, backing vocal, ex – Woslom) se juntou à
dupla resultando no lançamento de Order
Of Chaos (2014). A partir daí, o trio chamado Blackning vem trabalhando
incessantemente na divulgação de seu álbum que já coleciona ótimas resenhas
em veículos especializados. Confira a nossa conversa.
Francisco
Stanich: A idéia de montar a Blackning veio quando o Andralls deu
uma parada no final de 2013, o Cleber tinha algumas idéias e resolveu utilizar
em uma nova banda. Por já se conhecerem e já terem tocado juntos na época do
Postwar, Cleber o chamou para fazer parte e imediatamente começaram a trabalhar
pesado nas composições das músicas. Quando entrei na banda, em Junho de 2014,
as músicas estavam praticamente prontas faltando apenas finalizar alguns
arranjos e letras.
A
banda teria começado como projeto devido à participação de vocês em outros
grupos mais difundidos no underground nacional?
F.S.: Na
verdade a banda não começou como projeto, desde seu início o objetivo era de
ser uma banda normal sem prazo de validade, não um projeto. Mesmo ainda estando
no Andralls a idéia do Cléber era montar a banda pra ficar. O Elvis estava fora
da cena Thrash fazia algum tempo, ele vinha trabalhando em outros projetos e eu
só entrei após minha saída do Woslom. Na verdade os caras só me chamaram quando
ficaram sabendo da minha saída da banda. Montamos a Blackning para ser nosso
principal foco.
A
saída de Cléber do Andralls aconteceu neste ano; a sua saída do Woslom se deu
no ano passado. Como serão os trabalhos daqui por diante?
F.S.:
Em
nenhum momento as antigas bandas afetaram o ritmo de trabalho da Blackning.
Como dito anteriormente, o Andralls estava parado e eu já tinha saído do Woslom
quando entrei na Blackning. O que mudará, pelo menos na minha parte, é que para
futuros trabalhos eu poderei ajudar mais ativamente no processo de composição
junto com os caras, pois quando entrei na banda, grande parte das músicas
estavam prontas e eles já estavam iniciando as gravações. Entrei nos quarenta e
cinco minutos do segundo tempo (risos) e gravei o baixo das músicas com apenas
algumas semanas de banda.
Ao
término das gravações de Order Of Chaos,
Cléber chegou
a falar sobre algumas adaptações para um resultado ‘mais porrada’. Pode-nos
dizer quais foram?
F.S.:
A
idéia sempre foi fazer músicas dentro do Thrash Metal –, é o que sabemos fazer,
é o que sempre tocamos. Não tinha como fazer diferente. Mas queríamos algo com
identidade própria, agressivo, direto e com pontos de melodias. Foi natural
chegar neste resultado.
Como
está a repercussão no exterior, já que o álbum também será lançado na Europa?
F.S.:
Está
indo muito bem! Acho que em Junho deste ano o álbum será lançado na Europa. Já
estamos tendo um retorno muito positivo do pessoal de lá incluindo a mídia
especializada com ótimas resenhas e entrevistas. E esperamos ir o mais rápido
possível tocar por lá.
Como
foi a participação de Fralda (ex – Ratos De Porão, Lobotomia) no videoclipe de Unleash Your Hell?
F.S.:
Foi
algo muito divertido de se fazer, foi meio que de última hora a sua
participação, ele foi a convite do Jander Antunes (Live Rec.) responsável pela
gravação, edicão e direção do clipe. O Fralda é um cara muito gente boa,
divertido e realmente se entregou ao personagem que ele estava interpretando.
O
primeiro vídeo extraído foi da canção que abre o álbum. Por que vocês
escolheram Thy Will Be Done?
F.S.:
Nós
escolhemos a Thy Will Be Done como
primeiro clipe pela sua energia e força e também por possuir todos os elementos
apresentados ao longo do álbum, caracterizando bem a mensagem do disco.
Além
das músicas dos clipes, qual outra composição você escolheria para uma primeira
audição de Order Of Chaos?
F.S.:
Eu
gosto de todas as músicas, mas destacando algumas, eu escolheria a Death Row por ter partes rápidas e
também o momento de maior melodia do álbum na hora do solo. Também escolho a Censored Season por ser uma música
direta com um refrão bem forte e tendo uma característica diferente das outras
músicas, ela tem partes cantadas em inglês e português.
Enquanto
ao cover do Overdose no álbum? Por que decidiram fazer esta homenagem?
F.S.:
Tirando
que o Overdose é uma referência para todos nós, o Cleber e o Elvis já conheciam
os caras do Overdose. O Cláudio David (guitarrista do Overdose) estava
produzindo o material do Postwar em
2008. Juntando estes fatores, foi decidido fazer uma versão para a faixa Children Of War por ser uma forma de
homenagem e também por acharmos interessante tê-la em nosso primeiro álbum.
Então entramos em contato com os caras e com total concessão do Overdose
decidimos lançá-la junto às demais músicas.
Foto: Edu Lawless
Desejamos
sucesso ao trio, obrigado por este momento. Pode fazer suas últimas
considerações.
F.S.:
Gostaria
de agradecer pelo espaço cedido a nós, e para a galera que tiver interesse em adquirir
o nosso material é só entrar no nosso site: www.blackning.com, por email: blackningthrash@gmail.com,
pelo Facebook: www.facebook.com/blackningmetal,
pelo perfil da gravadora Vingança Music: www.facebook.com/vingancamusic.
Para a galera de São Paulo, o disco também está disponível para venda nas lojas
da Galeria do Rock como na Die Hard e demais lojas e, em Santo André (ABC
Paulista), na loja Metal CD's. Também está sendo vendido virtualmente no Itunes
e outros sites de venda digital. Quem quiser conhecer e ouvir as músicas do Order Of Chaos é só acessar: www.youtube.com/blackningmetal, www.soundcloud.com/blackning ou
através do nosso bandcamp: www.blackning.bandcamp.com/album/order-of-chaos.
Todas as músicas estão disponíveis para audição. Grande Abraço!
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